terça-feira, 5 de maio de 2015

Piraram, não foi?


(onde foi que eu já vi disto? num museu qualquer, deve ter sido...) 




(sem palavras)



(nem sei por onde começar...)




(hum, de repente só me vem à cabeça que "this girl is on fire")



Tenho uma empregada que...

- Aparece quando lhe dá na real gana...
- Veste uniforme, vá se lá saber porquê...
- Põe a máquina de roupa a lavar quando lhe acabo de dizer que ainda não é para pôr a lavar...
- Usa caldeira para passar 3 blusas...
- Gasta um vaporizador de óleo de cedro de cada vez que limpa o pó...
- Faz combinações de lençóis que é toda uma loucura (hoje juntou um de seda com um de algodão)
- Arruma as almofadas do sofá religiosamente e quase ao milímetro...
- Deixa cair os tapetes no terraço da vizinha má...


Pronto. Tirando isto e outras coisas mais é um amor!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Aconteceu-me hoje #3

O homem apanhou uma bebedeira. Ficou igualzinho a um papagaio. Quando finalmente decidiu calar-se, apagou e... vai de ressonar forte e feio. Mulher sofre.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

A sorte grande

Foi o instante mais inesperado. Foi o momento mais bem calculado (não por mim, não por ninguém, mas por algo) de sempre. Foi o dia que mudou as nossas vidas. Saiu-me a sorte grande: a vida brindou-nos, um ao outro, com a maior pinta! Acertou-nos aos dois. E só por isso valeu a pena, valeu tudo a pena até ali. E agora valerá sempre mais a pena. Por seres quem és, por recuperares quem sou. Por tudo aquilo que já somos. Por tudo aquilo que seremos. Tu, saíste-me a sorte grande. 



domingo, 19 de abril de 2015

«As coincidências são pequenos milagres em que Deus prefere ficar incógnito.»

sábado, 18 de abril de 2015

Avô


A tua memória falhou-te, falhou-nos hoje. Apagou-nos de ti. E apagou-se uma parte em mim. 


Já me amavas e eu nem tinha nascido. Amavas-me de paixão, como eu a ti. Foste tu quem me ensinou a andar, que me mostraste o mundo, que me ensinaste as cores, que me levavas a passear, que ao fim de um dia de trabalho me ias buscar. Davas-me torradas com mel, ovos kinder, pastilhas Gorila, rebuçados de fruta, gelados. Fazias-me baloiços nas árvores, aviões de papel, jogavas às escondidas comigo. Levavas-me ao lago a ver os peixinhos, ao circo, ao rio, a todo o lado. Adormecias-me com músicas inventadas. Cuidavas de mim, como nunca mais ninguém o fez. Tu, sempre tu, avô de amor, de amar.