terça-feira, 31 de março de 2015

Há quem lhe chame bullying fiscal...

Na passada quinta-feira, o Rui Unas protagonizou o momento "rir até cair" do meu dia com este episódio d' A vida de Unas na RFM: http://rfm.sapo.pt/podcast/37499/310486/
Dizia ele que, se não pagasse à SS, ainda lhe penhoravam os filhos e a fruteira da cozinha... Ora, foi exactamente isto que me fez rir até cair. Sátira inteligente, Unas! Muito boa, muito boa! - pensava eu, imaginando a penhora de uma fruteira (quis eu esquecer a parte dos filhos). É claro que, a meu ver, era uma penhora demasiado absurda para passar da suposta teoria à prática. Mas afinal vai-se a ver e, neste país, mais absurdo que (imaginar) penhorar uma fruteira, só mesmo (realmente) penhorar BOLOS. Sim, sim, sim, aconteceu! E foram 4... 


segunda-feira, 30 de março de 2015

Estão na minha mira #1

Estes biquínis da Oysho...








E este swimsuit da Women Secret...










O rosto do drama que se vive na Síria

Coração desligado do cérebro!

O meu ainda não aprendeu. Não aprendeu a ouvir o chefe cérebro. Não aprendeu que é feio contrariar as suas ordens. Não aprendeu que não deve ir buscar memórias assim, só porque lhe apetece, e passar noites a fio a vivê-las outra e outra vez. Não aprendeu que não se deve invocar os nomes da lista negra em vão. Não aprendeu o verbo acabar. Não aprendeu o significado do "não vai voltar". Não aprendeu que o passado ficou para trás. Não sei de quem é a culpa. Se do meu cérebro, que não sabe ensiná-lo como manda a lei (eu). Se minha, que não sei onde está o interruptor que o liga ao cérebro. E também não sei quem foi que lhe deu a chave da caixa da memória, nem o código da lista negra... 

sábado, 28 de março de 2015

Também sou Maria Capaz!

Não é a primeira vez que falo aqui da Maria Capaz, e não será a última. Hoje partilho convosco esta entrevista que me tocou especial e particularmente. 
Um dia destes saberão porquê...

sexta-feira, 27 de março de 2015

Origens

Decidimos que era hora de regressar às nossas origens. Revisitar o lugar que nos viu crescer. O lugar que para nós (ainda) é sinónimo de paz e liberdade, de família e de amor. É certo que os tempos já não são mais os mesmos. Já não temos os nossos bisavós connosco, nem ninguém aqui em casa para nos abrir a porta, nos receber com mesa cheia e lareira acesa. Mas tínhamos a chave. E por isso viemos as 5 - a medo, confesso! Viagem calma, chuvinha chata e boa música. Chegámos à Quinta já de madrugada, com 4º e um ventinho gelado de pôr o dentinho a tremer. Tudo estava na mesma, quero dizer, no sítio. A laranjeira no pátio, o velho portão de ferro com o cadeado verde, o poço lá ao fundo rodeado de silvas, o pequeno riacho e a nossa ponte de madeira. O pomar. E a casa - fria, calada, às escuras. Sim, às escuras mesmo, sem electricidade - não nos lembrámos de tal pormenor! E foi à luz das velas que nos instalámos, com a lágrima no canto do olho e a saudade a bater forte no peito. E é claro que aqui a pessoa não tardou a saltar para a cama do lado, como fazia quando era criança. Dormimos pouco. Mas desta vez não acordámos com o cantar do galo, como antigamente, porque animais é coisa que por aqui também já não há. Acordámos com o sol e com uma curiosidade imensa de ver tudo com olhos de ver: cada canto da casa, cada pedaço da quinta, cada percurso da floresta. A primeira coisa que fiz quando me levantei foi descer as escadas a correr (só para ouvir o relinchar da madeira) e ir até à sala de jantar contemplar o quadro do Menino da Lágrima! Lembro-me de ter uns 4 anos e ficar perplexa a olhar o quadro e a perguntar à minha bisavó "Quem é este aqui que quer chorar?" - e hoje quem quis chorar fui eu! Mas lá me contive. Saímos entretanto para correr e acabámos por nos perder por ali, entre o pomar e os campos de cultivo que agora estão cobertos de erva verdinha - a rir de episódios passados, a (re)contar as histórias que outrora ouvimos debaixo da laranjeira, enfim - a sermos felizes no presente com a boa memória do passado! Infelizmente não tivemos direito a um cozido à portuguesa, mas preparámos um belo brunch caseirinho! À tarde fomos (re)visitar a vila e as pessoas, e acabámos por ficar a aproveitar o sol na esplanada (a novidade, para nós) do café do costume! Voltámos para casa já ao cair da noite e surpresa das surpresas, encontrámos a porta aberta, a mesa posta e a lareira acesa: os avós vieram, os tios também, e a restante trupe de primos igualmente! Casa cheia, novamente! E amanhã estamos de partida. 

Desta vez digo, de coração, que será um "ir de voltar"! Porque, apesar de tudo, está a saber bem...


quinta-feira, 26 de março de 2015

Boca de sino

Elas regressaram. São tendência. Marcaram os anos 70. E fizeram parte da minha infância. Ainda assim tenho a dizer que não. Não, de todo! E o meu closet que me perdoe...



Que não tenho corpo para isto!




Imagens: Zara

Dicionário

A palavra que mais evito, menos gosto de ouvir e que tem o poder de me estragar o dia é:

DESCULPA 

quarta-feira, 25 de março de 2015

Aleluia!

Há coisa de mês e picos que o meu objecto de estimação (leia-se, telemóvel) era invadido por chamadas de número privado, número desconhecido, número com identificação retida, anónimo, etc e tal. Atenção, só esta variedade de "nomes" criava todo um suspense ao estilo "Epá, e quem será agora?". E isto acontecia de manhã, de tarde, à noite, de madrugada. Várias vezes. Acontecia, leram bem. Porque hoje ainda não aconteceu. 
Estou seriamente preocupada... Então?! Mas logo hoje que eu ia atender, com a minha voz mais sensual, é que não me ligam? Nenhum deles?! Ohhhhhh! Não se faz...



segunda-feira, 23 de março de 2015

(No) Presente

Já dizia Aldous Huxley, e com razão: 

«Não há necessidade de ir a lado nenhum. Já estamos todos lá.»

sábado, 21 de março de 2015

Rouge

Falemos de vergonhas públicas. Das minhas, claro. 
Ontem recebi um baton vermelho, mas aquele vermelho lindoooo cereja forte, um mimo!
E hoje, como outra coisa não seria de esperar de uma vaidosa assumida como eu, lá peguei no dito cujo e toca de maquilhar os lábios, tudo muito certinho e direitinho, como manda a lei: boca tudo, olhos nada. 
E o que foi que aconteceu, perguntam vocês? E perguntam bem, porque até aqui nada de especial...
Acontece que eu sou uma pessoa distraída. Ok, vá, muito distraída. E à custa desta minha distração acontecem as (minhas) ditas vergonhas públicas.
Pois bem, hoje de manhã fui até ao shopping e não sei como, ou não sei quando, lá devo ter passado ou a mão, ou o cabelo, ou o casaco, não interessa, na boca. E fiz toda uma arte abstracta na minha cara. E só me apercebi quando entrei no carro e me olhei ao espelho, num acaso chamado manobra de estacionamento. 
Ri-me tanto! E indignei-me também!
Mas será possível que nenhuma alminha tenha tido a dignidade/coragem/lata/(...) de me alertar para o incidente?


sexta-feira, 20 de março de 2015

Percebes que já padeces de cansaço crónico...

Quando estás a estudar e dizes: "PERTÚRBIOS" (sem, de facto, querer dizer perturbação ou distúrbios...)



Não te cuides, não...

quarta-feira, 18 de março de 2015

Irmãs

Ser a irmã mais velha: não é fácil. Educar à distância: não é fácil. Dar sermões: não é fácil. Castigar: não é fácil. Mostrar-lhes que a vida é difícil: não é fácil. 
Se elas erram, eu também já errei. E continuo a errar. O erro faz parte - da vida. Porque não nascemos ensinados e aprendemos com ela - com a vida. Que é dura. Às vezes mais fácil, muitas vezes tão difícil. E o tempo avança, os anos começam a contar, e a vida vai complicando. E o segredo é saber descomplicar
Elas estão a começar a aprender - com a vida! Mais uma, do que outra. Cada uma à sua maneira. A seu tempo.
Uma está no tempo de colorir - desenhos, roupa, paredes. Está no tempo de descobrir - o 1, 2,3; as estações do ano, canções da páscoa... Está no tempo dos "porquês" - daqueles "porquês" fáceis e simples, mas tão chatos, que lhe causam tanta inquietação e que estupidamente nos tiram do sério por não conseguirmos encontrar simplicidade suficiente nas palavras para lhe sossegarmos a curiosidade. Também está no tempo de fazer as suas asneiras. De se equilibrar nos meus sapatos de salto alto. De estragar os batons da minha mãe. De esconder coisas à outra mana. De ir para o escritório do pai rasgar papeis importantes e riscar as folhas brancas da impressora de "cô-di-rosa". E de querer "ser grande como as manas" depressa. Mal sabendo o que isso é, o que isso custa.
A outra está no tempo de descobrir que já deixou de ser criança. Que tem realmente responsabilidades. E deveres. Que a vida começa agora a complicar, que está difícil. E que as hormonas não ajudam. Que é preciso lutar pelo que se quer - e que o futuro dela depende só dela. Que as "muletas" deixaram de existir. Que tem "asas" e pode começar a voar. Ou correr atrás do sonho dela. Começa a ter consciência de que os obstáculos existem mesmo. Que as desilusões acontecem. Que não, a vida não é um mar de rosas sem espinhos. 
E eu estou a aprender a vê-las crescer. A vê-las fazer asneiras e a errar. A descobrir a melhor forma de lhes mostrar a verdadeira essência da vida. De lhes passar os valores que um dia os meus pais me passaram. De lhes dizer "Não". E não é fácil.

Amo-as de paixão. Uma é de sangue, outra não. Não faz diferença. São minhas. Irmãs.

terça-feira, 17 de março de 2015

Negócios à moda antiga

Ainda não consegui entender como é possível uma casa de renome, com milhares de clientes pelo país, que todos os dias vende que se farta (e que não vende propriamente produtos baratos) não aceitar pagamentos por multibanco! Fez-me confusão... Já para não falar que a arrogância da empregada que me atendeu não me caiu nada bem. E que tive de ir a um "Banco Mau" levantar dinheiro. 

segunda-feira, 16 de março de 2015

Épico. Ou típico.

A semana passada fui quebrar o galho lá na empresa da família. Desta vez sem ajudas. Só eu e aquele escritório, que me viu crescer e que me vê constantemente fugir dele (não nasci para aquilo!). Entre estantes cheias de dossiers com processos, telefones a tocar, folhas, panfletos publicitários e afins, a cereja no topo do bolo: primeiro cliente.   
Lá entrou o senhor, com os seus 70 e picos, de bengalita, óculos fundo de garrafa e uma data de papéis na mão. Respirei fundo. E a cena foi a seguinte:

Eu: Boa tarde, em que posso ajudar?
O sr: Boa tarde, menina. Desculpe perguntar, é que eu vejo mal, mas estou na AC?
Eu: Sim, o senhor está na AC. Mas porque pergunta? Não era aqui que queria vir?
O sr: Era, menina. Mas como lhe estava a dizer, a menina não é a mesma que cá costuma estar... Então podia-me ter enganado, sabe. Isto a idade já não perdoa.
Eu: Pois, compreendo. De facto não sou a menina que costuma atendê-lo. Sou a sobrinha. Mas pode na mesma tratar as coisas comigo, não se preocupe. Em que posso ajudá-lo?
O sr: Vinha-lhe cá deixar estes papeis, menina... Tome lá.

(entretanto deixa cair um monte de notas no chão)

Eu: Então mostre-me cá o que aí traz para ver no que posso ajudar.

Lá me deu os ditos papeis, e qual o meu espanto quando:
- Nada tinham a ver com os assuntos que se podem tratar lá na empresa;
- Eram documentos do século passado, ainda escritos naquelas famosas máquinas de escrever, todos velhinhos;
- E aquele senhor era afinal um dos "nossos" clientes mais antigos e que, de facto, nos últimos tempos aparece lá frequentemente com os mesmos papeis e com a mesma conversa;

Espreitei para os post-it dos avisos e lá estava um sublinhado a vermelho que dizia: "Quando o sr João vier trazer o papeis de sempre, o procedimento é o seguinte: fotocopiar e arquivar. O sr sofre de Alzheimer."

Respirei de alívio. Ao menos ia fazer uma coisa bem feita! Então lá fiz a "brincadeira" para o senhor não se sentir confuso e nervoso. Lá peguei eu nos papeis, fotocopiei-os, arquivei-os no dossier que tinha o seu nome e lá lhe disse:

- Senhor João, da minha parte está tudo. Pode ir descansado que nós tratamos disto. Tenha uma boa tarde, sim?

E lá me deu um aperto de mão, disse um "Obrigado, menina!" todo contente, deu-me 10 cêntimos de gorjeta e foi à sua vida. 



E o resto do dia, meus amigos, não foi pêra doce, não! Definitivamente, não nasci para o negócio da família... 





Aconteceu-me hoje #2

Fiz toda uma série de acrobacias para vestir uns simples collants. Nunca tal coisa me tinha acontecido com... collants! Há sempre uma primeira vez... mas collants, a sério?!





domingo, 15 de março de 2015

Comprei e gostei #1

Sou pessoa de me distrair com as horas, e de manhã é terrível. O tempo voa e acabo por fazer tudo à pressa, tudo a correr, sempre! Mas se há coisa que ainda assim não descuido é a pele. Sem tempo de qualidade e sem grande jeito para maquilhagens "tudo no sítio", opto pelo mais simples, rápido e (pelo menos para mim) eficaz: hidratante, bb cream e um bom rimmel
E é precisamente do bb cream da KIKO que vos falo hoje. Comprei-o há uns dias, sem intenção disso, e rendi-me! Tem uma textura suave e não é nada oleoso (comparado ao que estava a usar até então - o da Garnier). É fácil de aplicar, tem uma cobertura óptima e um acabamento muito natural. 




Além destas qualidades, tem outra vantagem: está disponível em 5 tonalidades, que se adaptam a cada tez - desde a mais clara à mais escura.








sábado, 14 de março de 2015

Vida dura, coração mole.

Há dias assim, em que estou sem estar. Sensível. Com as emoções à flor da pele. Com vontade de chorar por tudo, por nada. Com um desejo enorme de libertar esta dor que ainda existe em mim. E não sei se algum dia deixará de existir. Chega a sufocar. Acorda-me de noite. Assalta-me de dia. Inesperadamente. Traz com ela as memórias, este sentimento que me rasga por dentro, as dúvidas que ainda me inquietam. O silêncio: amargo, pesado, triste. E um medo. Um medo...

terça-feira, 10 de março de 2015

Quando a anedota sou eu...

Estava eu a jantar, nas calmas, e toca o telefone. Tranquilo, era a minha mãe. Atendi. E a conversa foi:

- Filha, estás a jantar?
- Sim, mãe.
- Posso roubar-te uns minutinhos? Só para te fazer três perguntas... (diz isto com voz super séria)

E eu, numa de quebrar a coisa, digo logo:

- Três perguntas?! Diga lá então... e vou já avisando que te cobro 5 euros!
- Filha, olha, como se chamam as pessoas que não têm pernas?
- Ah? Então mãe, não estou a compreender bem o que se passa, mas... acho que se chama a uma pessoa sem pernas, perneta... 
- Boa, filha! Agora pergunta para 10 euros então. Que nome se dá a uma pessoa que não tem mãos?
- Oh mãe, a sério... Que perguntas tão estúpidas... Então, são manetas, não é?
- Sim. Agora a última, concentra-te! Como se chamam as pessoas que não tem pilas?
- Sem quê?! Sem pila?! Ai mãe, sei lá eu... Não sei bem o nome técnico, mas talvez sejam deficientes do aparelho reprodutor ??? Não???

Ouvem-se risos do lado de lá... 

- Filha, a sério? Deficientes de quê? Só tu... Vê se aprendes, 'tá? Essas pessoas, sem pila, são as mulheres. Não te parece?
- Pois...


Parti-me a rir, e ainda não parei. A minha mãe não está bem, não mesmo! Mas pelos vistos, pior estou eu!

É caso para... 



Desculpem qualquer coisa, mas quis partilhar...

Manhãs de nevoeiro, tardes de sol!

Hoje foi assim. Acordámos debaixo de nevoeiro e levámos com ele toda a manhã. Previa-se um dia chato, cinzento, daqueles em que tanto temos para fazer que nada nos apetece fazer. Barafustei, claro está, e São Pedro lá me deve ter ouvido (a mim e à maioria das pessoas que por aqui fazem vida). E eis que apareceu o Sol, a medo, quentinho e primaveril! E lá saí eu da toca, toda contente, para dar um passeio pela baixa da cidade. Soube-me pela vida...
Estas palavras são para ti. Para ti, madrinha, que já és tanto para mim. Estás sempre lá, estás sempre aqui. Do lado do coração. Da verdade. E não há nada melhor na vida do que ter uma Amiga assim, como tu! E poder rir, e poder chorar, e poder partilhar, viver e percorrer todos os dias a teu lado o caminho de um sonho comum... que nem sempre é fácil e nem sempre é claro, e as pedras são muitas. Mas juntas é sempre melhor. 


"existe uma grande verdade neste planeta: seja quem for ou o que faça, quando se quer com vontade alguma coisa, é porque esse desejo nasceu na alma do Universo. É a sua missão na Terra."
Paulo Coelho




Um xi gigante para ti!

segunda-feira, 9 de março de 2015

Da Gratidão. Do ser Feliz. De Viver.

Faz hoje um mês que cheguei aqui. Cheia de medos. Medo de me perder pelas ruas (que ficam a saber, o meu sentido de orientação é péssimo). Medo do desconhecido, do que me esperava. Medo, mas não só. Tinha a certeza de que era realmente aqui que seria plenamente feliz a realizar o meu sonho. E hoje essa certeza é ainda maior. Neste mês ganhei mais do que perdi. Conheci pessoas. Fiz amigos. Corri. Diverti-me. Saí. (…) Também chorei e também sofri. Enterrei um passado e um amor. Fiz luto. Fiquei mais forte. E mudei. Hoje sou muito mais confiante, ainda mais determinada, sou eu sem medos, sou muito mais EU. Faço o que gosto, todos os dias. E aprendi que sou muito mais feliz sozinha. Muito mais feliz aqui. E todos os dias acordo e sinto que isto vale mesmo a pena. Que cada vez mais vale a pena. Aqui faz sentido. E sou só eu e o meu sonho… 



domingo, 8 de março de 2015

Sobre o 8 de março...

Desde cedo que tive consciência do valor deste nosso Dia. Todos os anos a minha mãe fazia questão de nos contar, a mim e às minhas irmãs, a verdadeira História do 8 de março, a sua essência! E a nossa maneira de o comemorar era assim, simples: ouvir a História, relembrar o seu valor e o nosso valor enquanto Mulheres, as conquistas e as lutas que vencemos, mas principalmente ter a consciência de tudo o que ainda nos falta alcançar.
E hoje, depois de ler este texto http://mariacapaz.pt/cronicas/8-de-marco-dia-internacional-das-mulheres-por-sara-falcao-casaca/ com a minha mãe, só me apetece gritar isto ao mundo, mas bem alto: 
"Hoje, 8 de março de 2015 morreu mais uma mulher em Portugal vítima de violência doméstica. E hoje, tipicamente hoje, a maioria comemora o dia sem saber bem o que está a comemorar: sai-se, janta-se, bebe-se até à exaustão, faz-se toda uma  cerimónia ao estilo despedida de solteira sem solteira... e pergunto eu: porquê assim?"

Façam realmente alguma coisa importante para vocês, por vocês, ou por todas nós. Um pequeno gesto. Um donativo por uma causa. Um grito pela nossa causa. Qualquer coisa que não possam fazer todos os dias. Façam hoje. Principalmente hoje, que é Dia Internacional da Mulher.







sexta-feira, 6 de março de 2015

Sabem aqueles dias em que, de repente, baixa toda uma tristeza em nós? Em que nada parece fazer sentido? E nos lembramos do que não queremos, de quem não queremos, do que passou, do que ficou por dizer? Em que nos sentimos confusos? Perdidos. E não conseguimos perceber se o caminho é em frente, para a direita, ou para a esquerda? 
Hoje estou assim. E nem o sol, nem o croissant de chocolate me devolveram a alegria perdida... 

- E agora, fazer o quê? 
- É esperar que a vida me dê uma pista...





Entretanto vai cair a noite, e amanhã é outro dia. 

quinta-feira, 5 de março de 2015

Vou já avisando...

Que vou sair à rua nestas figuras muito em breve!







Imagens: http://shop.mango.com

Aconteceu-me hoje #1

Não dormi. Arrastei-me para a faculdade. Esqueci-me do casaco em casa. Constipei-me. 
Ah, e o momento cultural da aula foi esta raridade https://www.youtube.com/watch?v=q8t8cZh2mX4

(...)






quarta-feira, 4 de março de 2015

Se muito barulho incomoda, aqui silêncio demais preocupa!

Todos os prédios têm os seus episódios mais ou menos normais, mais ou menos comuns. Pois bem, no meu prédio nada (ou muito pouco) é normal. Há toda uma rotina estipulada que todos os dias se cumpre religiosamente!

Então é assim, meus amigos, a vida neste prédio resume-se a:
- acordar às 6 da matina com a vizinha do 6º esquerdo (o nosso despertador) aos berros com o pobre senhor seu marido, com o cão, com qualquer coisa... repito: às 6 da manhã (dias úteis e fins de semana)!
- filas de espera à porta dos elevadores entre as 8h e as 8:30h (sim, leram bem, filas, porque neste prédio há toda uma combinação de horários partilhada por todos, sem excepção, de 2ª a 6ª feira).
- ouvir os elevadores subir e descer exaustivamente na hora de almoço (e não só) - e acreditem que o barulho que fazem é uma sinfonia do além que ecoa por todo o prédio (inclusivamente, e não me gozem, já aconteceu alguém acordar a meio da noite e pensar que o prédio tinha uma nave espacial acabadinha de estacionar no telhado - agora pensem!)
- durante a tarde, 16h em diante, é a vez do moço do 4º andar exibir todo o seu dote musical e vai de dar uns toques no seu trombone (e vai do palerma do 5º andar lembrar-se de tocar piano forte e feio só para irritar o do 4º e a malta em geral - e aquele, senhores, no lugar dos dedos deve ter martelos).
- instrumentos recolhidos, chega a vez do circo reinar: todos os dias sem excepção todo o prédio é presenteado com exibições estridentes e toda uma gama de acrobacias vocais - que nem vos passa pela cabeça - das nossas queridas vizinhas aqui do último andar que se põem a ver e imitar a "casa dos degredos" (aquele programa que nunca acaba, sabem?)


Fixe, não é?






terça-feira, 3 de março de 2015






Acabou de nascer e já provocou em nós um tsunami de emoções!
Hoje é dia de celebrar a Vida. A nossa e a dela. 

J, que Deus te abençoe!

segunda-feira, 2 de março de 2015

Da (minha) preguiça...

Os que me conhecem sabem, e hoje também vocês vão ficar a saber que... odeio, odeio, odeio mais O-D-E-I-O fazer malas!
Todos os fins de semana o filme se repete... Uma pessoa lá vai buscá-la, abre-a como quem não quer a coisa e vai à sua vida. E lá fica a mala, pobre coitada, à espera que alguém tenha a santa paciência de pôr todo um universo feminino lá dentro. 
E passa-se toda uma tarde que arranjo tudo para fazer para não fazer a mala. Até que o senhor superego obriga o meu ego a obrigar-me a ir que nem avestruz fazer a mala. 
E como se não me bastasse todo este sofrimento de alma e toda uma luta de egos em mim, há sempre um chico esperto em cada esquina desta casa que, de volta e meia, lá canta "Então, já fizeste a mala?" (...)

E a resposta é não, ainda não!


Lá vai Lisboa...

Diz que Mr Monopoly faz 80 primaveras e que quer presentear todo um mar de fãs com uma edição comemorativa mundial. E diz também que a nossa capital poderá ser uma das 20 cidades que irão ilustrar o novo tabuleiro.
Para isso acontecer, todos os tugas monopólio-fanáticos desta vida terão de apressar essas mãozinhas e votar em www.votemonopoly.com (vão lá depressa que só podem votar até 3 de março - amanhã!).
E depois não digam que não vos avisei...