quarta-feira, 4 de março de 2015

Se muito barulho incomoda, aqui silêncio demais preocupa!

Todos os prédios têm os seus episódios mais ou menos normais, mais ou menos comuns. Pois bem, no meu prédio nada (ou muito pouco) é normal. Há toda uma rotina estipulada que todos os dias se cumpre religiosamente!

Então é assim, meus amigos, a vida neste prédio resume-se a:
- acordar às 6 da matina com a vizinha do 6º esquerdo (o nosso despertador) aos berros com o pobre senhor seu marido, com o cão, com qualquer coisa... repito: às 6 da manhã (dias úteis e fins de semana)!
- filas de espera à porta dos elevadores entre as 8h e as 8:30h (sim, leram bem, filas, porque neste prédio há toda uma combinação de horários partilhada por todos, sem excepção, de 2ª a 6ª feira).
- ouvir os elevadores subir e descer exaustivamente na hora de almoço (e não só) - e acreditem que o barulho que fazem é uma sinfonia do além que ecoa por todo o prédio (inclusivamente, e não me gozem, já aconteceu alguém acordar a meio da noite e pensar que o prédio tinha uma nave espacial acabadinha de estacionar no telhado - agora pensem!)
- durante a tarde, 16h em diante, é a vez do moço do 4º andar exibir todo o seu dote musical e vai de dar uns toques no seu trombone (e vai do palerma do 5º andar lembrar-se de tocar piano forte e feio só para irritar o do 4º e a malta em geral - e aquele, senhores, no lugar dos dedos deve ter martelos).
- instrumentos recolhidos, chega a vez do circo reinar: todos os dias sem excepção todo o prédio é presenteado com exibições estridentes e toda uma gama de acrobacias vocais - que nem vos passa pela cabeça - das nossas queridas vizinhas aqui do último andar que se põem a ver e imitar a "casa dos degredos" (aquele programa que nunca acaba, sabem?)


Fixe, não é?






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